Otimista é aquele que sabe onde quer chegar

Tudo na vida, ela própria, tem inicio e fim. No inicio somos influenciados por uma ilusão, um sonho. Quando começamos a caminhada nos deparamos com encruzilhadas e obstáculos e ficamos a mercê de uma decisão que pode mudar tudo, dependendo da situação alguns desistem, outros persistem. Aqueles que continuam em diante apesar das dificuldades, não podem ter a certeza do sucesso, mas tem uma força que faz toda a diferença, acreditam em si mesmos.







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domingo, 11 de abril de 2010

Televisão! O que vamos assistir hoje?

A televisão surgiu para ser um dos meios de comunicação mais eficientes, chamando a atenção pela facilidade de utilização e tecnologia empregada. A TV evoluiu e entrou em praticamente todos os lares e hoje além de vender produtos é a maior formadora de opiniões.
Sempre fui um apaixonado pela “telinha”, desde criança a TV foi minha companheira passando por todas as fases de minha vida, não sei se é porque sou um saudosista, mas a programação era melhor antigamente ou podemos dizer mais ingênua, talvez assim como eu. Hoje quando ligo o aparelho fico indignado pela repetição de notícias, principalmente quando envolve tragédias ou algum assunto que evoca um distúrbio na população, vejamos dois exemplos recentes,
Meados do ano de 2007 um acidente com avião proporciona uma tragédia sem precedentes na cidade de São Paulo, as pessoas ainda estavam na lembrança outro acidente ocorrido no ano anterior. Pronto, a Televisão não deu trégua, todos os canais e noticiários só falavam disto, até programas que não tem nada a ver com o assunto não dava tempo para respirarmos, era nos programas matinais, na hora sagrada do almoço, nos programas vespertinos e até cair à noite lá estava o avião passando pela pista e explodindo em seguida, aonde se ia lá estavam falando do mesmo assunto, eu já não aguentava mais, a coisa chegou a tais pontos onde amigos que mal sabem dirigir um automóvel agora davam palpites como pilotar um Airbus...
Outro caso que “abalou” o Brasil foi em 2008, quando um pai jogou a filha da janela de um apartamento, nunca vi tanta cobertura sobre um crime por parte da Televisão, toda hora era o mesmo assunto em questão, varias simulações gráficas eram divulgadas, tantas suposições eram levantadas que deixavam em dúvida as pessoas que por sua parte apostavam quem era o assassino, o acontecido assemelhava ao seriado CSI ou uma novela mexicana, para não falar das nossas. A coisa chegou a tal ponto que parecia que aquela família era do bairro, muito conhecida, alguns não conhecem direito seus vizinhos, mas com certeza se achavam íntimos da família da vítima. Era inacreditável como a programação dava tanta ênfase ao assunto, como que só este crime bárbaro acontece no Brasil, até programas que não tem nada a ver com assuntos policiais se aproveitavam para martelar nossa cabeça.
Não quero ser omisso em não lamentar por estas tragédias, são perdas irreparáveis, e não posso imaginar a dor que uma família sente ao perder um ente querido de maneira tão cruel, em minha opinião acredito que o volume de cobertura pela TV é muito exagerado gerando mais dor e sofrimento aos familiares, pois é como se abrisse a ferida a cada momento que é revivido a tragédia. Concordo que a TV como meio de informação deve dar a notícia, mas de uma maneira mais precisa e coerente deixando de lado o sensacionalismo e de uma maneira mais ética cobrar das autoridades justiça nos esclarecimento dos casos.
Citei apenas dois casos mas se puxarmos da memória poderíamos lembrar de outros como 11 de Setembro, enchentes em Santa Catarina, acidente nas obras do metrô e agora enchentes no Rio de Janeiro.
Estive questionando entendidos da área o porquê de ficar no mesmo assunto por tanto tempo e como resposta e minha indignação é que tragédias como estas trazem mais audiência e teoricamente a TV pode vender mais produtos...

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