Januario morava lá pelas Gerais, era um mineiro que criava galinhas, vacas e porcos. Januario tinha uma peculiaridade, todo animal que ele criava no sitio tinha que ser ganho de alguém, pelo menos o primeiro de cada espécie, desta maneira Januario não tinha cavalo e o seu sonho era ganhar um para assim começar a criar em seu sitio. Toda vez quando chegava a colheita ele tinha que ir à vila vender seus produtos em carro de boi e ainda aguentar sua mulher lhe pedir para comprar um cavalo, mas ele não sedia de jeito algum sempre dizendo que o primeiro tinha que ser ganho.
Não aguentando mais ver o genro sempre montado em touro o sogro de Januario, “seo” Gilberto, resolveu lhe prometer um cavalo de presente no dia de seu aniversário.
Januario não se continha de alegria e construiu um estábulo para o cavalo que iria ganhar.
Chegou o grande dia, Januario não dormira a noite toda na ansiedade de ganhar seu presente, já eram umas nove da manhã quando da varanda avistara “seo” Gilberto atravessando a porteira puxando um cavalo malhado pelas rédeas.
Januario foi correndo ao encontro do sogro e logo começou a apreciar aquele animal, não aguentando de felicidade e com riso explícito apalpava cada parte do corpo do bicho.
Passava a mão pelo dorso, dava tapas nas ancas mexia nas orelhas, e o equino já estava aperreado com aquilo tudo. Apesar de ser um potro novo já estava ficando inquieto com aquela figura estranha que gargalhava e pulava como louco enquanto gesticulava e apalpava seu corpo. Foi quando Januario tentou abrir a boca do bicho e o mesmo receado pelo que viria travou a mandíbula, então Januario teve a infeliz ideia de tentar abrir a boca do animal à força. Neste instante o cavalo em um movimento rápido enfiou um coice no pobre Januario que foi parar do outro lado da cocheira estatelado no chão...
Não aguentando mais ver o genro sempre montado em touro o sogro de Januario, “seo” Gilberto, resolveu lhe prometer um cavalo de presente no dia de seu aniversário.
Januario não se continha de alegria e construiu um estábulo para o cavalo que iria ganhar.
Chegou o grande dia, Januario não dormira a noite toda na ansiedade de ganhar seu presente, já eram umas nove da manhã quando da varanda avistara “seo” Gilberto atravessando a porteira puxando um cavalo malhado pelas rédeas.
Januario foi correndo ao encontro do sogro e logo começou a apreciar aquele animal, não aguentando de felicidade e com riso explícito apalpava cada parte do corpo do bicho.
Passava a mão pelo dorso, dava tapas nas ancas mexia nas orelhas, e o equino já estava aperreado com aquilo tudo. Apesar de ser um potro novo já estava ficando inquieto com aquela figura estranha que gargalhava e pulava como louco enquanto gesticulava e apalpava seu corpo. Foi quando Januario tentou abrir a boca do bicho e o mesmo receado pelo que viria travou a mandíbula, então Januario teve a infeliz ideia de tentar abrir a boca do animal à força. Neste instante o cavalo em um movimento rápido enfiou um coice no pobre Januario que foi parar do outro lado da cocheira estatelado no chão...
Moral da história: Cavalo dado não se olha os dentes!
Nenhum comentário:
Postar um comentário