Otimista é aquele que sabe onde quer chegar

Tudo na vida, ela própria, tem inicio e fim. No inicio somos influenciados por uma ilusão, um sonho. Quando começamos a caminhada nos deparamos com encruzilhadas e obstáculos e ficamos a mercê de uma decisão que pode mudar tudo, dependendo da situação alguns desistem, outros persistem. Aqueles que continuam em diante apesar das dificuldades, não podem ter a certeza do sucesso, mas tem uma força que faz toda a diferença, acreditam em si mesmos.







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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Céu laranja avermelhado

Já era inicio de primavera a primeira vez que a vi.
Estava passeando pelo parque, como de costume nas tardes de sábado. Perto do obelisco a vi parada contemplando aquele pôr de sol laranja avermelhado. Diminui os passos para que pudesse em um instante observá-la melhor. Notei seus cabelos a balançar com o vento que soprava do sul e pude perceber a gentileza com que ela segurava uma flor, foi quando seu rosto virou-se para mim e um sorriso amigo me sugeria boa tarde, também sorri e continuei a caminhada.
Mais outras semanas se passaram e sempre a via no mesmo lugar e como sempre me desejando uma boa tarde com seu sorriso meigo e sincero. Sempre pensei em parar para quem sabe trocar algumas palavras, mas faltava coragem de ultrapassar uma linha imaginária, provavelmente criada pela minha timidez.

Chegou o verão e o parque ficava cada vez mais cheio, mas em contrapartida eu não a via. Cheguei a alterar os horários, mas tudo em vão. Naquele verão não pude avistá-la, pensei então que estivesse de férias e estaria curtindo seu pôr do sol em outros horizontes.
Já eram meados de outono, ventava muito e não estava com muita vontade de ir ao parque, havia chovido e uma brisa gelada soprava vinda do sul, mas tinha algo de especial no entardecer, um laranja avermelhado que chamava a atenção. Resolvi vestir um abrigo e comecei minha caminhada pelo parque.
Como de costume, subi primeiro a ladeira que chega ao extremo norte e de lá virei à direita entre os flamboyants até alcançar a trilha que vai até o lago, é uma leve descida e da para contemplar melhor o horizonte. Para minha surpresa eu a vi novamente, ao lado do obelisco, senti algo estranho, uma mescla de felicidade com surpresa e medo, mais uma vez minha timidez deixou-me limitado a troca de um sorriso. Cheguei ao lago parei para respirar olhei para o céu percebendo que o universo estaria conspirando a favor e percebi que estava deixando uma oportunidade escapar mais uma vez. Decidi voltar, corri pela trilha acima e para minha decepção ela não estava mais, olhei por todos os lados e não a vi, voltei para casa e fiquei horas lamentando uma oportunidade perdida.
Foram-se mais dois sábados até vê-la novamente e por mais que eu tenha ensaiado algumas frases foi ela quem se dirigiu a mim dizendo um sincero “como vai?” Dai tornamos amigos. Falávamos de nossos sonhos e ideais, ela contava de sua vida, do que esperava do futuro, podia ver claro em seus olhos uma energia para reconstruir um mundo. Eu falava de meu trabalho, de meus planos, de musicas, filmes... Enfim falávamos de tudo, pois, na verdade tínhamos muito em comum. Passamos a nos encontrar não só nos sábados, mas também nos domingos e feriados.
Já no inicio de Agosto eu a encontrei toda eufórica, enquanto contava a novidade lágrimas de alegria escorria pelo seu rosto. Enfim tinha sido escolhida por uma Instituição para trabalhar nos Estados Unidos como estagiária. Era a chance de concretizar uma tese e abrir as portas que tanto queria. Fiquei meio triste por ficar sem minha amiga, mas feliz por ela estar correndo atrás de seus sonhos. Aquele mês foi especial, aproveitamos cada momento, nos falávamos ao telefone todo dia e nossos finais de semana eram intensos, pois a viagem estava marcada para inicio de Setembro.
Fui me despedir no aeroporto, lá conversamos um pouco e nos olhamos muito. Antes de partir ela disse que logo seria primavera no Brasil e era a estação que mais gostava e como não poderia estar no parque me fez prometer que não deixaria de contemplar aquele pôr do sol tão especial. Foi o último dia que a vi, nunca esqueço aquele feriado de Independência do Brasil e nunca um ano me marcaria tanto como dois mil e um.
Estou novamente no parque depois de um ano que a vi pela primeira vez. Hoje parado ao lado do obelisco é inicio de primavera, o céu esta com um ton laranja avermelhado e faz exatamente dezesseis dias que a vi entrar em um avião e subir aos céus.
Talvez seja lá que ela se encontra neste momento. Hoje sei da importância deste obelisco, o porquê ele era tão especial para ela. Nos Estados Unidos provavelmente construirão um em homenagem as vitimas do atentado, aqui no Brasil ela escolheu seu próprio e é ao lado dele que trago flores aos sábados em que o céu se estampa de laranja avermelhado.


por Antonio Aparecido Barbosa

terça-feira, 20 de abril de 2010

Dica Photoshop: Crie bordas em suas fotos

O exemplo a seguir trata-se de criar uma imagem tamanho 15 cm x 10 cm com borda de 0,5cm na cor azul.

1. Abra um arquivo de imagem;


2. Acione a ferramenta de corte demarcado na barra de ferramentas lateral e defina-a com os seguintes valores pela barra de ferramentas superior: Largura = 15 cm Altura= 10 cm e resolução de 72 pixels/cm;



3. Arraste a ferramenta de corte demarcado pela imagem até seu limite, depois movimente a demarcação ao seu gosto, por exemplo, centralize na imagem. Feito isto tecle “enter”;


4. Vamos preparar o novo documento que será nossa imagem com borda, para isto temos que levar para o novo documento as relações de medidas e pixels da imagem que acabamos de recortar. Selecione tudo e copie (ctrl A > ctrl C);

5. Vá ao menu e selecione “Arquivo > Novo”. Nas configurações deste novo arquivo dê um nome, por exemplo, “Foto com borda azul” e tecle “enter”;

6. Preencha a camada da cor que será a borda, no nosso caso azul;

7. Volte ao primeiro arquivo de imagem e selecione a ferramenta letreiro retangular na barra de ferramenta lateral e defina-a com os seguintes valores pela barra de ferramenta superior: Difusão= 0 pixel Tamanho fixo L= 14 cm e A= 9 cm;



8. Arraste a ferramenta letreiro retangular pela imagem até seu limite, depois movimente a demarcação ao seu gosto, por exemplo, centralize na imagem. Feito isto copie (cotrl C) ;

9. Volte no documento imagem com borda azul e cole (ctrl V);

10. Mescle as camadas e pronto você tem uma imagem com borda.



Você pode incrementar sua borda conforme sua imaginação, abaixo um exemplo de borda texturizada:


O Cavalo de Januario

Januario morava lá pelas Gerais, era um mineiro que criava galinhas, vacas e porcos. Januario tinha uma peculiaridade, todo animal que ele criava no sitio tinha que ser ganho de alguém, pelo menos o primeiro de cada espécie, desta maneira Januario não tinha cavalo e o seu sonho era ganhar um para assim começar a criar em seu sitio. Toda vez quando chegava a colheita ele tinha que ir à vila vender seus produtos em carro de boi e ainda aguentar sua mulher lhe pedir para comprar um cavalo, mas ele não sedia de jeito algum sempre dizendo que o primeiro tinha que ser ganho.
Não aguentando mais ver o genro sempre montado em touro o sogro de Januario, “seo” Gilberto, resolveu lhe prometer um cavalo de presente no dia de seu aniversário.
Januario não se continha de alegria e construiu um estábulo para o cavalo que iria ganhar.
Chegou o grande dia, Januario não dormira a noite toda na ansiedade de ganhar seu presente, já eram umas nove da manhã quando da varanda avistara “seo” Gilberto atravessando a porteira puxando um cavalo malhado pelas rédeas.
Januario foi correndo ao encontro do sogro e logo começou a apreciar aquele animal, não aguentando de felicidade e com riso explícito apalpava cada parte do corpo do bicho.
Passava a mão pelo dorso, dava tapas nas ancas mexia nas orelhas, e o equino já estava aperreado com aquilo tudo. Apesar de ser um potro novo já estava ficando inquieto com aquela figura estranha que gargalhava e pulava como louco enquanto gesticulava e apalpava seu corpo. Foi quando Januario tentou abrir a boca do bicho e o mesmo receado pelo que viria travou a mandíbula, então Januario teve a infeliz ideia de tentar abrir a boca do animal à força. Neste instante o cavalo em um movimento rápido enfiou um coice no pobre Januario que foi parar do outro lado da cocheira estatelado no chão...

Moral da história: Cavalo dado não se olha os dentes!

sábado, 17 de abril de 2010

Pirataria

Volta e meia, vemos notícias sobre combate a pirataria.
Na semana passada uma emissora de TV dava a notícia sob o título de “Mega Operação contra a Pirataria” na Galeria Pagé em São Paulo. Achei engraçado, pois na operação estavam junto com a Polícia fiscais da Receita e quando indagados sobre o fato de apreenderem varias toneladas de produtos ilícitos eles responderam que estavam investigando o local há muito tempo por suspeita de vendas de produtos contrabandeados. Foi uma enorme surpresa para mim porque desde minha infância, sabia que na Galeria Pagé era um local onde comercializavam produtos ilegais...
Fico pensando na campanha contra a pirataria e vejo que as coisas estão longe de ter um fim, pelo contrário a tendência é só aumentar, pois os preços de produtos legais são muito altos e não resta alternativa para a maioria da população a aquisição de produtos falsificados.
Os fabricantes legais dizem que cobram alto porque a concorrência com os falsificados é desleal e ai entra o tal do imposto, propaganda e coisa e tal. Na outra mão tem os ilegais que não pagam impostos aproveita o marketing dos outros e consequentemente vendem seus produtos por um preço baixo. O Governo por sua vez reclama porque não arrecada, mas também não diminui os impostos. O povo que é o maior consumidor entra na jogada com o pouco que tem e nesta hora não pensa muito, não se preocupa como aquele produto foi fabricado e se esta tirando emprego de outras pessoas, o importante no momento da compra é simplesmente o preço que possa satisfazer sua vontade de compra.
Não sou a favor da pirataria, gostaria que as pessoas colocassem seus produtos com preços mais justos, o governo cobrasse menos impostos e teríamos a certeza de que produtos “originais” tivessem a transparência da legalidade de sua fabricação.
Os pontos de vista bem como as opiniões são diversos, só para ilustrar este assunto vou contar a seguinte história:
Em minha cidade tem um “Centro Popular de Compras” com varias lojas onde podemos adquirir produtos “importados”. Por curiosidade eu vi lá alguns tênis com o logotipo da Nike e o que me chamou a atenção foi o país de origem, uns eram fabricados na Indonésia e outros na Korea e China. Alguns dias depois fui a um Shopping da cidade e curioso como sou fui a algumas lojas verificar os tênis da Nike, para minha surpresa estavam com etiquetas de fabricação daqueles mesmos países, Korea, Indonésia e China...
Sou muito ingênuo no assunto e acredito que a diferença dos tênis são os preços.
Diante da facilidade da pirataria aconselho as pessoas pensarem bem antes de efetuar uma compra, pois talvez aquela camiseta de marca exposta em uma vitrine de shopping pode ser a mesma que o camelô esta vendendo na Vinte e Cinco de Março...

domingo, 11 de abril de 2010

Televisão! O que vamos assistir hoje?

A televisão surgiu para ser um dos meios de comunicação mais eficientes, chamando a atenção pela facilidade de utilização e tecnologia empregada. A TV evoluiu e entrou em praticamente todos os lares e hoje além de vender produtos é a maior formadora de opiniões.
Sempre fui um apaixonado pela “telinha”, desde criança a TV foi minha companheira passando por todas as fases de minha vida, não sei se é porque sou um saudosista, mas a programação era melhor antigamente ou podemos dizer mais ingênua, talvez assim como eu. Hoje quando ligo o aparelho fico indignado pela repetição de notícias, principalmente quando envolve tragédias ou algum assunto que evoca um distúrbio na população, vejamos dois exemplos recentes,
Meados do ano de 2007 um acidente com avião proporciona uma tragédia sem precedentes na cidade de São Paulo, as pessoas ainda estavam na lembrança outro acidente ocorrido no ano anterior. Pronto, a Televisão não deu trégua, todos os canais e noticiários só falavam disto, até programas que não tem nada a ver com o assunto não dava tempo para respirarmos, era nos programas matinais, na hora sagrada do almoço, nos programas vespertinos e até cair à noite lá estava o avião passando pela pista e explodindo em seguida, aonde se ia lá estavam falando do mesmo assunto, eu já não aguentava mais, a coisa chegou a tais pontos onde amigos que mal sabem dirigir um automóvel agora davam palpites como pilotar um Airbus...
Outro caso que “abalou” o Brasil foi em 2008, quando um pai jogou a filha da janela de um apartamento, nunca vi tanta cobertura sobre um crime por parte da Televisão, toda hora era o mesmo assunto em questão, varias simulações gráficas eram divulgadas, tantas suposições eram levantadas que deixavam em dúvida as pessoas que por sua parte apostavam quem era o assassino, o acontecido assemelhava ao seriado CSI ou uma novela mexicana, para não falar das nossas. A coisa chegou a tal ponto que parecia que aquela família era do bairro, muito conhecida, alguns não conhecem direito seus vizinhos, mas com certeza se achavam íntimos da família da vítima. Era inacreditável como a programação dava tanta ênfase ao assunto, como que só este crime bárbaro acontece no Brasil, até programas que não tem nada a ver com assuntos policiais se aproveitavam para martelar nossa cabeça.
Não quero ser omisso em não lamentar por estas tragédias, são perdas irreparáveis, e não posso imaginar a dor que uma família sente ao perder um ente querido de maneira tão cruel, em minha opinião acredito que o volume de cobertura pela TV é muito exagerado gerando mais dor e sofrimento aos familiares, pois é como se abrisse a ferida a cada momento que é revivido a tragédia. Concordo que a TV como meio de informação deve dar a notícia, mas de uma maneira mais precisa e coerente deixando de lado o sensacionalismo e de uma maneira mais ética cobrar das autoridades justiça nos esclarecimento dos casos.
Citei apenas dois casos mas se puxarmos da memória poderíamos lembrar de outros como 11 de Setembro, enchentes em Santa Catarina, acidente nas obras do metrô e agora enchentes no Rio de Janeiro.
Estive questionando entendidos da área o porquê de ficar no mesmo assunto por tanto tempo e como resposta e minha indignação é que tragédias como estas trazem mais audiência e teoricamente a TV pode vender mais produtos...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Photoshop


O photoshop é um programa em que qualquer pessoa com um pouco de imaginação pode transformar uma foto comum em algo diferente. Sempre gostei de fotografia e ficava encantado quando via uma foto manipulada em uma revista, ao conhecer o photoshop descobri que a fantasia podia virar realidade ou vice versa, dependendo do ponto de vista. Comecei a ler revistas especializadas e com a ajuda da Internet e de alguns amigos fui aprendendo um pouco aqui e um pouco ali, hoje já consigo manipular algumas fotos e é um prazer imenso quando chego a um resultado, sei que estou no começo mas ainda vou realizar alguns trabalhos legais. a seguir algumas fotos de meu arquivo pessoal.